quarta-feira, 8 de abril de 2009

O adeus dos livros?




A vida é feita, e apimentada, por muitos boatos. Histórias que não passam de especulações, histórias improváveis que se tornam verdadeiras e mais especulações, especulações e especulações.
Após a virada do século, muitas perguntas ficaram no ar: Há vida no espaço? O petróleo acabará? entre muitas outras. Na área da informação, a pergunta crucial, que mais tem sido feita, é:
- O livro vai acabar?
Não sei, não o sabem e, sinceramente, não quero saber. Mas, saindo um pouco do muro, sinceramente, acho que não.
Com o avanço da tecnologia no século XX, os objetos tornaram-se inerentes a prazos: quanto vai durar? Ainda é atual? Até quando vai existir? A pressão deste mundo efêmero é enorme e acaba ameaçando (especulando) até os objetos mais sagrados, como o livro.
Sou da corrente que crê que a tecnologia veio para ficar e se aliar a nós como um instrumento essencial de aprimoramento e otimização. Porém, não vejo essa necessidade de “aposentadoria” àquilo que “já foi” para alguns e continua estar para milhões.
O rádio, após a invenção da televisão, não acabou. Com certeza, sentiu a queda da sua audiência e já não exerce um monopólio de ouvintes, mas sempre terá seu público fiel, que prefere ouvir uma voz misteriosa ao invés de ver uma imagem sem emoção.
O livro é sagrado, principalmente para aqueles que sabem da sua história e do seu valor. Incomparável na arte de acompanhar e ser o melhor amigo.
Não esqueço de deixar uma mensagem para que seja bem vindo, também, o Kindle, “iPod dos livros” (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0804200911.htm). Uma grande invenção, que com certeza será um fenômeno em questão de tempo.
E assim caminha a humanidade, avançando, apagando e especulando “Day-after-day”.
Mas pra você, o que será do livro?

6 comentários:

  1. Sei lá o que vai ser do pobre livro, mas se depender de mim vai continuar sendo lido XD... nom consigo me imaginar lendo livros na tela do pc, ou numa espécie de Ipod... ainda prefiro rádio q TV, e vou preferir a tecnologia no lugar dela, sem atrapalhar as edições "palpáveis"!!

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  2. Exato, o livro nunca vai deixar de existir.
    Poder "tocar" o conhecimento é uma experiencia que não pode ser substituida por outros meios tecnologicos.., isso na opinião de um leitor romântico.

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  3. Parafraseando o próprio Felipe com a idéia do rádio, os livros também não acabarão. Claro, que o consumo em papel tende a diminuir. Trabalho num escritorio de direito e vejo que a cada ano as editoras migram para versões on line ( que nao funcionam direito e etc etc mas eles acham moderníssimo). Eu sinceralmente andei baixando 2 livros no ipod e achava um saco ler por ali. Tenho 32 anos e minha vista cansa rs, não tem cheiro de livro novo, nem de mofado e você nem pode usar o marcador de página (tenho uns bacanas)...
    Queria levantar outra bola aqui. Essas mega stores são lindas, né? Confortáveis, modernas, mas qual parcela da população tem acesso? como falar em leitores futuros e livros com os preços praticados atualmente? Só para esquentar..A saraiva aumenta os preços quando bem entende, trabalho perto de uma e as vezes namoro um livro e vejo o mesmo mudar de preço 3, 4 vezes...

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  4. Muito se falou que o jornal impresso acabaria com o advento do telejornalismo. Acabou? Não. Acredito que o número de impressões de livros tenha diminuido com a chegada dos livros on-line. Ou talvez não. Eu amo ler, e não trocaria um bom papel por um aparelho eletrônico.

    Agora, com certeza os preços dos livros são exorbitantes. A população não tem interesse em leitura. Enfim... aí entramos em questões sociais, políticas e antropológicas.

    www.ofgam.blogspot.com

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  5. Os livros nunca deixarão de existir,as pessoas não deixarão porque há um relacionamento com eles. Eles são nossos companheiros nos momentos de solidão, eles são nossos escape naquela fila iinterminável ou na sala de espera, eles são nossos aliados na aprendizagem e eles podem ser acessados de qualquer lugar, e eles, nunca dão "pau".

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  6. Eu creio que haverá mudanças nos "hábitos" da nossa leitura com o tempo. É muito mais prático a utilização e a forma de obter a obra. É claro que as gerações mais novas se adaptam melhor com essas tecnologias. Os mais antigos ainda preferem e vão continuar preferindo o bom e velho livro.

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